14 de abril de 2011

É só amor.

E em meio a um silêncio abrupto e total inesperado, eu olhei bem fundo dentro dos seus olhos, pretos feito bolinhas de gude recém compradas, e senti um enorme calafrio na ponta dos fios mais longos do meu cabelo. Minha barriga, de repente se tornou um viveiro de borboletas, e eu pensando que você apenas mexia comigo. Quem dera fosse, eu desconfiei ligeiramente que aquilo ou era amor, ou só podia ser amor. Pois bem, eu tinha certa razão e culpa em tudo isso, essa história toda foi pura invenção minha, e deu certo como em filmes e contos de fada. Eu queria gritar, que isso era apenas mais que paixão e muito maior que qualquer amor de verão. Era, e ainda é, forte, caloroso e digo que sim, muito adocicado, o suficiente para me deixar tonta e completamente feliz, por um simples piscar de olhos ou um riso nada forçado. Só um problema me aflige, as borboletas continuam passeando entre meu corpo, e chego a imaginar que fazem festas secretas quando você esta por perto. É como se fosse a mistura insana de euforia e alegria, que resultam em muitas e muitas borboletas dentro de você. Só me pergunto, em meio a tanta agitação, onde está você, senhor dono do meu coração? E recebo a resposta inesperada e perfeitamente espantosa, uma voz suave que vem de trás de mim diz, com cautela: Eis que aqui estou, pequena garota de olhos azuis